5 de setembro de 2011

Reveillon em Setembro?


Fazer um curso de gastronomia é sempre uma surpresa!!! Hoje tivemos uma festa de reveillon completa em plena segunda feira!!!

Era um exercício da disciplina de gestão de eventos, a festa serviu para ilustrar que aspectos não devem faltar para se ter sucesso na organização nas festas de fim de ano.

Assim como as festas de São João, o reveillon é uma festa datada, portanto a possibilidade de locação de material e equipamentos, assim como a contratação de mão de obra especializada fica prejudicada devido a grande concorrência. Para obter êxito num evento deste tipo é importante organizá-lo com muita antecedência e reservar o material necessário com uma margem de segurança. Isso contribuirá para que existam menos erros durante a execução.

Abaixo um pequeno texto apresentado durante a aula sobre as comidas típicas para o Ano Novo (contribuição da aula Karla)

Pernil

A tradição de comer pernil na virada é antiga. Acredita-se que consumir a carne do porco, que é um animal que "fuça" a comida, empurrando-a para frente, traz sorte o ano todo e progresso na vida de quem o come. Independente das crenças, a carne é considerada nobre. É a partir dela que se prepara o presunto. Fresco, pode ser grelhado ou assado e deve ser consumido em até três dias.

Grãos

A mesa da virada também é rica em pratos com grãos, como feijão e trigo. A sabedoria popular diz que eles devem ser consumidos justamente porque aumentam de tamanho durante seu cozimento. Da mesma forma, a pessoa que o consumir, crescerá na vida no próximo ano.

Lentilha

A lentilha, mais antiga leguminosa cultivada pelo homem, tem origem na Ásia Ocidental (próximo a Síria). Seu nome é uma homenagem à família roma Lentuli. Muitos crêem que suas sementes simbolizam abundância. Essa superstição veio de uma história bíblica. Esaú abriu mão de seus direitos de primogênito ao irmão Jacó por causa de um delicioso prato de lentilhas. Mas, mesmo abdicando desse poder, se tornou um homem muito rico. A forma dos grãos de lentilha também contribui para sua associação com dinheiro, já que lembram pequenas moedas.

Mel com tâmaras e figos secos

O poeta Ovídio, em seus escritos do século I, conta que a iguaria foi inventada pelo imperador romano Júlio César. Ele a oferecia aos amigos, com os desejos de que o sabor do tempo que começava fosse doce. Junto, mandava também uma folha de louro. O costume se manteve na Itália, que ainda hoje come figos em folhas de louro na passagem do ano.

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