26 de setembro de 2011








Breve História da Pimenta!
O que são as pimentas? Ervas, especiarias, vegetais, condimentos, decoração? É tudo isso. Depois do sal, é o condimento mais utilizado no mundo e encontrado em quase todos os lugares atualmente. As pimentas são originárias das Américas e foi no tempo do Descobrimento que elas foram introduzidas no resto do mundo: Europa, Ásia e África. Os espanhóis e portugueses foram os primeiros, fora os nativos, que mantiveram contato com esta planta e daí em diante levaram para todos os lugares, adquirindo características e nomes próprios em cada um deles, fazendo parte de cada cultura. Os índios das Américas já utilizavam as pimentas de forma contínua em sua alimentação, os europeus iniciaram sua domesticação.
As pimentas parecem ter surgido a 7.000 anos AC na região do México Central. O primeiro europeu a descobrir foi Cristóvão Colombo em uma das suas viagens históricas para a América em 1493. Ele estava procurando uma fonte alternativa de pimenta preta, que na ocasião era o condimento favorito na Europa. O que ele "descobriu" era um fruto vermelho pequeno, muito usado pelos nativos americanos à séculos - a pimenta vermelha. Colombo os chamou "pimiento", palavra espanhola para pimenta preta. Capsicum não está relacionado ao gênero Piper, que contém Piper nigrum L., a fonte de pimenta preta e pimenta branca. Após um século, as pimentas vermelhas tinham se espalhado por todos os continentes.


Região de origem: Descrição: Origem Pimenta
Região de cultivo: Descrição: Origem Pimenta













A pimenta vermelha é nativa do Hemisfério Ocidental e provavelmente evoluiu de uma forma ancestral na região da Bolívia e Peru. As primeiras pimentas consumidas foram coletadas provavelmente de plantas selvagens. Aparentemente os índios já cultivavam pimentas entre 5200 e 3400 A.C., o qual coloca as pimentas entre as plantas cultivadas mais antigas das Américas. Os americanos pré-históricos pegaram a pimenta selvagem Piquin e a selecionaram nos vários tipos hoje conhecidos.
















MeGusta na UCSal

O MeGusta Sabor Mexicano, veio à Ucsal com a proposta de desmistificar essa crença de que pimenta não serve para nada, a não ser para decorar ou compor um prato.


A pimenta além de uma famosa especiaria é um santo remédio para várias doenças e inclusive faz bem ao coração.


Nessa proposta, os alunos da UCSal tiveram uma pequena amostra de algumas compotas de diversas pimentas. 


Em Breve: Geleia de pimenta e Óleo de Pimenta. 




Aguardem...




Mais Informações Acesse: http://www.megustasabormexicano.com.br/









Moisés Diniz Dragone Maia
Rua Amparo do Tororó, nº44, Tororó – Centro.
Salvador/Bahia – CEP 40050100.
Telefone: (71) 3497-2669.
Celular : (71) 8633-6137 / 91609155.
24 anos, solteiro.
Email: moisesdragone@hotmail.com




Formação profissional:
Curso Superior Tecnológico: Gastronomia (em curso, no 2º semestre, ingresso em 2011.1) Universidade Católica do Salvador – UCSAl.

Curso mine empreendedor: Junior Achievement (2005), com certificado de conclusão.

Conhecimentos dos aplicativos Windows.

Internet.

Office Word.



 Experiência:

Sem experiência



24 de setembro de 2011




 Arles Meira Costa
Rua do Boiadeiro, nº25 E, Águas Claras.
Salvador /Bahia
Celular: (71)  9144-4148 / 8267-0433
E-mail: arles_costa@hotmail.com
Nascimento: 17/03/1983
Idade: 28 anos

Formação Profissional
MPI – Manejo Integrado de Pragas
Cozinheiro (SENAC)
Massas Diversas (SENAC)
Decoração com Frutas e Legumes (SENAC)
Planejamento e Elaboração de Cardápios (SENAC)
Relações Interpessoais (SENAC)
Molhos Básicos e Derivados (SENAC)
Segurança Alimentar na Área A&B (SENAC)
Informática - Básica



Experiências
Hospital Espanhol
Função: Aux. Serviço de Nutrição
Período: 03 Anos e 2 meses

Hospital Aliança
Função: Aux. Cozinha
Período: 03 Anos

Semana do Peixe


Termina hoje a “Semana do Peixe”, uma iniciativa do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) em parceria com o Ministério da Saúde. A 8ª edição da Campanha tem como principal objetivo incentivar o brasileiro a consumir pescado regularmente com foco na alimentação saudável.

A idéia é distribuir informações sobre os benefícios que o consumo de pescado proporciona à saúde, além de orientações sobre como verificar a qualidade do produto na hora da compra, como limpar o pescado e diversas receitas regionais e melhoradas nutricionalmente, com quantidades reduzidas de sal e de gorduras.

Dicas de compra

A Campanha tem também como objetivo prestar informações aos consumidores sobre quais itens observar na hora da compra. O peixe fresco, por exemplo deve possuir pele firme, bem aderida, úmida e sem a presença de manchas; os olhos devem ser brilhantes e salientes; as escamas devem ser unidas entre si, brilhantes e fortemente aderidas à pele; as guelras devem possuir cor que vai do rosa ao vermelho intenso, ser brilhantes e sem viscosidade; odor característico e não repugnante.

A conservação é outro ponto em destaque para os consumidores. Após o descongelamento, os pescados só podem ser congelados novamente se cozidos e preparados. No congelamento caseiro, os peixes devem ser mantidos inteiros, mas sem as vísceras. Camarões e lagostas devem ser congelados sem cabeça. Nunca se deve congelar espécies diferentes num mesmo recipiente. Ao manusear o pescado, o vendedor deve utilizar luvas descartáveis e a higiene do local de venda deve ser observada como um todo. Os peixes são alimentos extremamente perecíveis e por isso é necessário tomar muito cuidado com seu manuseio.

Alimentação Saudável

Consumir carnes com menor teor de gordura é essencial para quem deseja ter uma alimentação adequada. O consumo regular de pescados traz benefícios à saúde. De modo geral, os peixes são boas fontes de todos os aminoácidos essenciais, que ajudam a formar as proteínas, necessárias para o crescimento e a manutenção do corpo humano. São também fontes importantes de ferro, vitamina B12, cálcio e gorduras essenciais, fundamentais ao bom funcionamento do corpo.

Vamos aproveitar os benefícios dos pescados!!!

Contribuição da colega: Aci Bárbara Cruz

11 de setembro de 2011

A História do Bar



A História do bar, assim como os restaurantes, hotéis e outros estabelecimentos começam na época das longas viagens comerciais e peregrinações, quando os homens se locomoviam a pé ou a cavalo a grandes distâncias, nasceu então a necessidade de locais onde as pessoas pudessem se alimentar, dormir, reabastecer seus suprimentos e cuidar de suas montarias.

Os estabelecimentos mais antigos de que se tem conhecimento eram as tabernas romanas que serviam refeições, pousada, serviço de quarto e estábulo para acomodar e cuidar dos animais que serviam de transporte. Eram em sua maioria administrados pelos proprietários e os serviços executados por escravos. Foi na mesma época que surgiu a taberna inglesa, onde a diferença principal estava na prestação de serviços, ou seja, a mão-de-obra era contratada e remunerada.

A origem exata do bar não é muito clara, a principal versão e a mais repetida nas publicações é que o termo tenha surgido da palavra francesa “barre”, que significa barra. As tabernas de meados do século XVIII na França possuíam uma barra que tomava todo o comprimento do Balcão, que serviria para evitar que clientes ficassem encostados demais sobre o balcão, ou (uma segunda versão) servir de apoio a clientes muito alcoolizados, o que aumentava a funcionalidade do local. Uma terceira variante seria a de que a barra margearia o balcão, mas em sua parte inferior, com o objetivo de que seus clientes apoiassem os pés.

Dizem que dois estudantes norte americanos, após regressarem ao seu país, fundaram um estabelecimento de venda de bebidas, que tinha uma inovação: uma barra ao longo do balcão, assim como na França. Logo o lugar se diferenciou dos demais, e pouco a pouco, a palavra barre foi disseminada, até chegar ao termo “BAR”. Não demorou muito e a casa estourou de tanto sucesso, e nascendo também o que conhecemos como “American Bar”. Depois disso a evolução dos bares foi muito rápida, devido a divulgação desse tipo de casa por soldados e executivos americanos na Europa.

Após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), percebendo a demanda, tradicionais hotéis começaram a se equipar e montar seus bares, com inúmeras contribuições para a evolução deste tipo de estabelecimento, tornando-o mais moderno e mais dinâmico, chegando a substituir as adegas e antigas tabernas definitivamente!

Os Bares pelo Mundo

A Taberna:

A palavra TAVERNA deriva, pelo latim taberna, do grego ταβέρνα, que significa "abrigo" ou "oficina". Ou seja, é, de uma forma geral, um estabelecimento onde pessoas vão para ingerir bebidas alcoólicas e onde também pode ser servido algum tipo de alimentação.

Reunir-se numa taberna para beber cerveja ou outra bebida alcoólica é uma tradição social de longa data, tendo sido iniciada no mínimo pelos sumérios (3500 a.C.); onde o taberneiro era tradicionalmente uma mulher, mas que com a evolução histórica este lugar passou a ser ocupado preferencialmente por homens.

Em Portugal (onde eram muitas vezes designadas pejorativamente como tascas), as tabernas vingaram até os anos 1980 do século XX, principalmente nas áreas rurais, onde eram o centro por excelência da vida social das pequenas localidades.

O Buteco

Boteco (buteco) ou botequim são termos oriundos do português: botica e do espanhol: bodega, que por sua vez derivam do grego apothéke, que significa depósito, casa de bebidas ou loja em que se vendiam gêneros a retalho.

Em Portugal a botica era um depósito, ou loja onde se vendiam mantimentos e miudezas, mesmo significado se atribui à bodega espanhola.

O Pub

Pub deriva-se do nome formal inglês: “public house”. É um estabelecimento licenciado para servir bebidas alcoólicas, originalmente em países e regiões de influência britânica. Funcionam geralmente durante o dia até as vinte e duas horas, tem como ambiente “inn”, introspectivo e escuro, onde as pessoas costumam ingerir bebidas alcoólicas.

O Saloon

Um saloon é uma espécie de bar típico do Velho Oeste norte-americano. Os saloons serviam clientes típicos daquela época e região, como comerciantes de pele, cowboys, soldados, garimpeiros, mineiros e jogadores. O primeiro saloon foi fundado em Brown's Hole, Wyoming em 1822, para servir aos comerciantes de pele locais. A popularidade das casas no Oeste americano do século XIX é evidenciada pelo fato de que até mesmo uma cidade de 3.000 habitantes, como a Livingston, Montana, de 1883, tinha nada menos que 33 saloons.

O Izakaya

O nome "izakaya" é uma palavra composta de "i" ("sentar") e "sakaya" ("loja de saquê"), o que mostra sua origem como estabelecimentos que vendiam bebidas alcoólicas e permitiam que os clientes se sentassem em suas dependências para bebê-las.

Os izakayas por vezes são chamados de akachōchin ("lanterna vermelha") em conversas cotidianas, devido às lanternas de papel que tradicionalmente são penduradas na frente destes estabelecimentos.

Os bares, independentemente da denominação que obtêm, ou de sua origem histórica, hoje são determinados como estabelecimentos que possuem atendimento em balcão.

Com a evolução dos tempos e das exigências da sociedade, assistiu-se a um surto de diferenciados tipos de Bar com outra infinidade de variações por todo o mundo, inclusive os que procuram manter as tradições lembrando tabernas ou saloons. Podem, ou não, serem referências para a venda e consumo de bebidas alcoólicas.

Estes estabelecimentos adaptaram-se e evoluíram de uma forma tão notável que nos dias atuais podemos nos deparar com Bares em lugares tão diversos como em hotéis, motéis, estalagens, residenciais, albergarias, complexos turísticos, aviões, paquetes e outros navios, clubes, e muitos mais.

Ursula Catarino


http://artedoscoqueteis.blogspot.com/2009/04/tipos-de-bar.html http://es-la.facebook.com/note.php?note_id=150221595035009 http://pt.wikipedia.org http://www.balcaodebar.com.br/bares-e-bebidas-na-historia/a-origem-do-termo-bar http://www.sportswindows.com.br/origemdosbares.htm


8 de setembro de 2011

Canapé de Tâmaras, Nozes e Mel


Como Já foi apresentado aqui no Blog, traz boa sorte comer tâmaras, figos secos e mel no inicio de cada ano. Apresentamos uma proposta de como servir essas iguarias aos seus convidados.

Ingredientes:

100g de tâmaras passas (ou figos secos)

100g de Nozes

Pães de Canapé

Mel

Água

1. Retire as sementes das tâmaras e coloque-as em um processador

2. Vá batendo e colocando água até conseguir a textura de uma geléia

3. Coloque 1/3 das nozes e bata mais um pouco, cuidado para que não esfarelem demais

4. Com um bico de confeiteiro aplique a geléia de tâmaras e nozes nos pães para canapés

5. Decore com pedaços de nozes e uma gota de mel.


Barquetes de lentilha



Para quem estava solicitando as receitas que foram apresentadas em nossa Festa de Reveillon, postarei os barquetes de lentilha e posteriormente os canapés de tâmaras.

Comer lentilhas no inicio do ano (diz a lenda), traz sorte e prosperidade. Carregar na carteira alguns grãos podem trazer dinheiro para o ano vindouro. Essa proposta é alternativa aos tradicionais: arroz com lentilhas, sopa ou creme ou até mesmo ela com caldo.

Ingredientes:

500g de lentilhas

2 cebolas roxas médias cortadas a julienne finas

50g pimentões vermelhos cortados a julienne finas

50g pimentões verdes cortados a julienne finas

50g pimentões amarelos cortados a julienne finas

100g de cenouras raladas

100g de repolho chifonado (opcional)

Cebolinha em rodelas finas a gosto

Vinagre branco a gosto

Azeite de Oliva a gosto

Sal a gosto

Pimenta branca a gosto

  1. Cozinhe as lentilhas com o tempero que preferir (eu utilizei alho, cebola brullé, cenouras e caldo de legumes que foram retirados na hora da montagem da salada)
  2. Escorra o caldo e espere esfriar.
  3. Adiciones os ingredientes um a um e misture com delicadeza.
  4. Sirva em barquetes crocantes com salsinha para enfeitar.

BOCA DE GALINHA!


Mais uma dica interessante de passeio gastronômico por Salvador escapando dos roteiros tradicionais e dos restaurantes renomados: Boca de Galinha!

Boca de Galinha (este nome, nada tentador, se refere ao apelido do proprietário Nilton de Souza) é um estabelecimento no bairro de Plataforma no Subúrbio ferroviário de Salvador, que nasceu de uma barraca que servia café da manhã para os pescadores desta região e hoje é um restaurante com vista para a península de Itapagipe.

O bairro é de difícil acesso para quem vem do Centro. A melhor forma de chegar lá é ir até o terminal marítimo da Ribeira e atravessar de barco. É uma delícia sentir a brisa do mar e observar um outro ângulo da Baia de Todos os Santos! Pena q a travessia é tão rápida!


Ao chegar ao lado oposto, siga o fluxo de pessoas, ou pergunte, é bem pertinho e fácil de localizar.

O lugar é bem simples, com mesas de plástico. Assim que chegamos fomos recebidas pelo dono do restaurante (o próprio BOCA DE GALINHA)! Super simpático, nos colocou numa mesinha na entrada, mas em seguida providenciou um lugar privilegiado!!! Não estávamos com pressa e pudemos aproveitar ao máximo.

O cardápio é uma atração a parte, num caderninho de espiral, passado a limpo todos os dias com os pratos disponíveis no dia de acordo com o que foi fornecido pelos pescadores. Conforme vão sendo consumidos e acabando os itens vão sendo riscados.


Pedimos uns peixinhos fritos de entrada acompanhados de cervejinha... Hummmm Assim pudemos aguardar o prato principal sem estresse.


Moqueca de camarão, nada de tão ousado ou diferente, muito pelo contrário, simples e saborosa, mas se diferencia pelos acompanhamentos: vatapá, caruru, arroz e feijão fradinho, ao invés dos tradicionais pirão ou farofa. Um prato serve bem a três ou quatro pessoas.


Um inconveniente é não trabalhar com cartões, nos dias de hoje poucas pessoas andam com dinheiro em espécie. A conta é anotada numa comanda que fica o tempo inteiro na mesa.

Assim como a Sorveteria, mas do que a própria comida, que é deliciosa, conhecer o BOCA DE GALINHA é conhecer um pouco da vida cotidiana dos bairros de Salvador e valorizar o que a simplicidade pode trazer de prazer! Recomendo e sempre que posso, levo os amigos!


Endereço: Rua da Estação, 58A

Bairro: Plataforma

Telefone: 3398-1232

Lugares: 50

Horário: 11h30/22h (sáb. até 19h; dom. até 17h; fecha seg. a qui.)

7 de setembro de 2011

BRUSCHETA DE MAÇÃ GOLD COM SALADA DE ALFACE AMERICANO E CASTANHA DE CAJÚ


QUANTIDADE INGREDIENTE

03 Pão ciabattas
01 Maçã Gold em rodelas
Q/B Mel
40g Castanha de cajú
01 Alho
Q/B Azeite
40g Manteiga
50g Queijo mussarela


Foi preparada a Mise en place para as Bruscheta de maçã gold: pão ciabattas, maçã, mel, castanha moida, alho picado, azeite, manteiga, queijo mussarela e por ultimo o parmesão ralado.
Primeiro pincelamos o pão com azeite e alho depois colocamos uma rodela de maça glacêada, um pedaço de queijo mussarela, queijo parmesão ralado e um filete de mel depois levamos para gratinar.

Enviado Por Carla Souza


5 de setembro de 2011

Reveillon em Setembro?


Fazer um curso de gastronomia é sempre uma surpresa!!! Hoje tivemos uma festa de reveillon completa em plena segunda feira!!!

Era um exercício da disciplina de gestão de eventos, a festa serviu para ilustrar que aspectos não devem faltar para se ter sucesso na organização nas festas de fim de ano.

Assim como as festas de São João, o reveillon é uma festa datada, portanto a possibilidade de locação de material e equipamentos, assim como a contratação de mão de obra especializada fica prejudicada devido a grande concorrência. Para obter êxito num evento deste tipo é importante organizá-lo com muita antecedência e reservar o material necessário com uma margem de segurança. Isso contribuirá para que existam menos erros durante a execução.

Abaixo um pequeno texto apresentado durante a aula sobre as comidas típicas para o Ano Novo (contribuição da aula Karla)

Pernil

A tradição de comer pernil na virada é antiga. Acredita-se que consumir a carne do porco, que é um animal que "fuça" a comida, empurrando-a para frente, traz sorte o ano todo e progresso na vida de quem o come. Independente das crenças, a carne é considerada nobre. É a partir dela que se prepara o presunto. Fresco, pode ser grelhado ou assado e deve ser consumido em até três dias.

Grãos

A mesa da virada também é rica em pratos com grãos, como feijão e trigo. A sabedoria popular diz que eles devem ser consumidos justamente porque aumentam de tamanho durante seu cozimento. Da mesma forma, a pessoa que o consumir, crescerá na vida no próximo ano.

Lentilha

A lentilha, mais antiga leguminosa cultivada pelo homem, tem origem na Ásia Ocidental (próximo a Síria). Seu nome é uma homenagem à família roma Lentuli. Muitos crêem que suas sementes simbolizam abundância. Essa superstição veio de uma história bíblica. Esaú abriu mão de seus direitos de primogênito ao irmão Jacó por causa de um delicioso prato de lentilhas. Mas, mesmo abdicando desse poder, se tornou um homem muito rico. A forma dos grãos de lentilha também contribui para sua associação com dinheiro, já que lembram pequenas moedas.

Mel com tâmaras e figos secos

O poeta Ovídio, em seus escritos do século I, conta que a iguaria foi inventada pelo imperador romano Júlio César. Ele a oferecia aos amigos, com os desejos de que o sabor do tempo que começava fosse doce. Junto, mandava também uma folha de louro. O costume se manteve na Itália, que ainda hoje come figos em folhas de louro na passagem do ano.

3 de setembro de 2011

V Seminário de Gastronomia – “Receitas Tradicionais da Bahia: Memória e Etnogastronomia”

Dia 30 de agosto o SENAC, através do seu museu de gastronomia, realizou um seminário sobre as receitas tradicionais da Bahia.

Foi uma experiência muito interessante. Eu, como uma baiana de escolha, ou soteropaulistana como dizem meus amigos, aprendi muitas coisas sobre a culinária baiana, suas tradições e culturas. Principalmente sobre o tabuleiro da baiana (me senti na música do Dorival Caymmi).

Escutar Elmo Alves (professor do SENAC) falando com emoção e defesa de um militante sobre a culinária baiana faz a gente refletir sobre o impacto da criatividade e da necessidade de identificação de um povo com sua cultura em seus pratos e alimentos. Outra militante fervorosa e emocional foi Rita Santos (da Associação de Baianas de Acarajé) defendendo a manutenção das baianas e seus tabuleiros como patrimônio nacional. A contribuição de Revecca Cazenave (INCRA) que discursou sobre turismo de base comunitária, principalmente de assentados teve como objetivo o resgate da culinária local enquanto patrimônio imaterial destas regiões, trazendo como exemplo a Chapada Diamantina.

A apresentação de trabalhos de alunos e professores enquanto contribuições acadêmicas enriqueceu o evento trazendo para a discussão o papel acadêmico deste tipo de encontro.

O ponto alto do encontro foi a apresentação do aposentado Antonio Andrade Santos que contou um pouco sobre a sua infância na “roça” e a relação das pessoas através da alimentação, como um contador de “causos” divertiu a todos e foi altamente ilustrativo.

O evento pecou um pouco em relação a dois aspecto, primeiro em relação aos palestrantes Ligia Amparo (Nutricionista professora da UFBA) e Ericivaldo da Veiga (apresentou sua pesquisa de doutorado), que levaram suas apresentações impressas e as leram para a platéia, o que ficou muito cansativo. Fiquei decepcionada, pois trouxeram aspectos interessantíssimos sobre a tradição da culinária baiana subjetividade, memórias afetivo-olfativas-gustativas e sobre receitas enquanto produção histórica, com todas as influências que sofreram, principalmente as africanas... Fiquei com muita vontade de saber mais, ou até mesmo ter acesso aos textos lidos pelos autores.

O outro pequeno pecado foi em relação ao coffee-break servido, esperava algo em harmonia com o tema do seminário, já que temos tantas iguarias baianas, também faltou o oferecimento de água.

Eu, que não sou baiana de origem e sim de escolha, aprendi muito, mas gostaria que tivesse a oportunidade de degustar as inúmeras iguarias que foram apresentadas, principalmente o acaçá, que foi a grande estrela.

Se alguém souber de um bom acaçá que possa ser degustado em Salvador, por favor, deixe nos comentários... Desde que acabou o seminário estou doida para provar!!!

Parabenizo a todos do SENAC pela iniciativa, no VI Seminário estarei lá!!!

Molho Barbecue


Nosso Blog agora tem novidades!!! Demorou um pouco, pois tivemos que solicitar a autorização de nosso Professor Elias Marques para poder compartilhar as experiências que estamos vivenciando em nossas aulas práticas de cozinha...

Aos poucos vamos postar as receitas e técnicas que desenvolvemos durante o curso. Nem todas são tão simples e tivemos dificuldades na realização e principalmente na apresentação dos pratos, afinal somos iniciantes. Mas você que está lendo o nosso Blog sairá em vantagem e receberá algumas dicas para acertar de primeira quando for reproduzir em sua casa, numa situação especial!!!

Molho Barbecue é um molho de origem norte americana utilizado no preparo e para o acompanhamento de carnes em churrasco, há uma infinidade de tipos e sabores que variam de acordo com a região. Geralmente tem sabor picante e adocicado, as variações incluem o uso de vinagres, melaços e pimentas:

  • Kansas City: melaço e tomate
  • Carolina do Sul: vinagre, mostarda, pimenta preta
  • Carolina do Norte: vinagre líquido, flocos de pimenta
  • Alabama: maionese
  • Texas: molho de tomate com pimentões e cominho
  • Arkansas: tomate e molho de vinagre com pimenta e melaço

Confesso que nunca fui muito fã molho, pois quando provei tive a sensação estranha de ser algo altamente artificial. Mas me impressionei com o sabor desta receita, realizá-lo com ingredientes frescos e bem preparado dá um outro resultado. Recomendo!!!

Sugiro que seja servido com carnes vermelhas, pelo seu sabor forte e marcante. Mas há alguns lugares que o utilizam no acompanhamento de frango.

Molho Barbecue

Ingredientes:

¼ xícara de chá de vinho tinto

½ xícara de chá de Tomate “pelatti” (vendidos inteiros em latas)

1 unidade de cravo

1 colher de sopa de açúcar (ou melaço)

Caldo de carne (o quanto bastar, mais ou menos 300ml)

3 colheres de sopa de molho inglês

1 colher de sopa de páprica doce

1 alho picado

40g de cebola picada (mais ou menos ½ cebola)

2 colheres de sopa de mostarda (escolha uma de bom sabor, interfere MUITO)

Sal (o quanto bastar)

Óleo de soja (outro outro óleo para saltear)

  1. Saltear o alho e a cebola no óleo até dourem, mas sem perder a textura, tomem cuidado para não passar do ponto e queimar.
  2. Adicionar o Caldo de carne, o Tomate e o vinho e deixar reduzir
  3. Adicionar o açúcar, não coloque todo o açúcar. O objetivo é reduzir a acidez dos tomates e não deixar o molho doce. Portanto vá provando a quantidade.
  4. Adicionar cravo, páprica e mostarda
  5. Ao final adicionar sal o quanto bastar a seu gosto e o molho inglês. Evite colocar o molho inglês com muita antecedência, pois por ser muito volátil, poderá evaporar e perder o sabor.

Espero que possam aproveitar bastante!!! Deixem depois os seus comentários!!!


Ursula Catarino